Investidor russo adquire imóvel na Barra da Tijuca com criptomoeda em operação inédita no Brasil

Palavras-chave principais: compra de imóvel com cripto, barra da tijuca, tokenização imobiliária, HausBank, USDT

Introdução

Um investidor russo concretizou uma operação pioneira no mercado imobiliário brasileiro ao adquirir um imóvel na Barra da Tijuca usando criptomoeda. A transação, no valor de R$ 740 mil, foi realizada integralmente em USDT (Tether), através da plataforma TokenHaus, vinculada ao HausBank, marcando um avanço significativo no uso de blockchain e na tokenização de ativos no país.

Detalhes da operação

• O imóvel é um estúdio do Niemeyer 360 (antiga Torre H), localizado na Barra da Tijuca.

• O comprador, residente na Rússia, pagou com criptomoeda (USDT), enquanto a vendedora recebeu em reais, sem passar por trâmites bancários ou câmbio tradicional.

• A assinatura do negócio ocorreu com liquidação “on chain” (registros na blockchain) e distribuição “off chain” dos valores em reais para todos os envolvidos, como imobiliária e prestadores de serviços.

Tecnologia e instituição envolvidas

• A TokenHaus, plataforma do HausBank, empregou um protocolo autoexecutável que automatizou pagamentos e distribuições, eliminou etapas manuais, reduziu custos operacionais e garantiu rastreabilidade total.

• O HausBank é um banco digital especializado no setor imobiliário brasileiro, lançado oficialmente em 2025. Seu capital inicial foi de R$ 45 milhões, vindos de investidores-anjo com experiência em tecnologia e real estate.

• A instituição oferece desde o início funcionalidades como gestão automatizada de comissões, boletos inteligentes e soluções de pagamento (Pix, transferências integradas), focadas em corretores, incorporadoras, imobiliárias e empresas do setor.

Impactos e perspectivas

• A operação sinaliza uma tendência de tokenização de imóveis no Brasil, ou seja, permitir que ativos imobiliários sejam fracionados digitalmente, tornando acessível investimento em imóveis de alto valor sem adquirir a propriedade inteira.

• O uso de criptomoedas, especialmente stablecoins como USDT, reduz o risco de volatilidade em comparação com outras criptos, tornando-as atrativas para transações internacionais.

• Especialistas apontam que essa modalidade pode atrair novos perfis de compradores: investidores estrangeiros, nômades digitais e jovens de alta renda que já operam com criptoativos.

• O mercado imobiliário brasileiro, com déficit habitacional e em processo de modernização, pode se beneficiar amplamente dessas inovações.

Conclusão

A compra de imóvel na Barra da Tijuca com criptomoeda mostra que soluções financeiras baseadas em blockchain e tokenização estão deixando de ser experimentos isolados para se tornar parte real da transformação do mercado imobiliário no Brasil. Instituições como o HausBank ampliam horizontes, oferecendo modelos alternativos seguros, ágeis e atraentes para compradores internacionais e para quem busca investir com criptoativos.